"Carter"

Mapeamento com qEEG revela falhas de conectividade e neurofeedback promove avanços em criança de 9 anos

Quadro clínico:

Desregulação emocional, hipersensibilidade sensorial, dificuldades em compreender sinais sociais e atraso na fala.

Desregulação emocional, hipersensibilidade sensorial, dificuldades em compreender sinais sociais e atraso na fala.

Aos 9 anos, “Carter” chegou à Gray Matters para avaliação, tendo já sido identificado no espectro do autismo. Na infância, apresentou atraso na fala e recebeu acompanhamento em terapia ocupacional e fonoaudiologia. Mostrava dificuldades sociais, sensoriais e de linguagem, além de episódios de desregulação emocional. Esses desafios tornaram-se mais evidentes ao longo do tempo, especialmente à medida que as interações sociais dos colegas se tornavam mais complexas.

Apresentava hipersensibilidade sensorial, permanecendo em constante estado de alerta próximo ao seu limite de tolerância. Estímulos adicionais, mesmo de pequena intensidade, eram percebidos como excessivos e podiam gerar sobrecarga. Embora tivesse amigos, encontrava dificuldades em interpretar sinais sociais que se tornavam mais complexos e, em casa, manifestava reações emocionais intensas relacionadas a momentos de desregulação.

O mapeamento cerebral com swLORETA qEEG revelou redução de conectividade em diferentes redes funcionais. No hemisfério esquerdo, as alterações envolviam áreas associadas à linguagem; no hemisfério direito, regiões ligadas ao processamento sensorial, social e emocional. Com base nesses achados, o protocolo de neurofeedback foi direcionado a essas áreas, favorecendo progressivamente melhorias que se mostraram significativas e promoveram maior equilíbrio em seu funcionamento cerebral.

Conheça outros casos:

O nome utilizado neste estudo de caso é fictício e os relatos foram adaptados para preservar a confidencialidade do paciente, mantendo-se apenas os aspectos clínicos relevantes.

O nome utilizado neste estudo de caso é fictício e os relatos foram adaptados para preservar a confidencialidade do paciente, mantendo-se apenas os aspectos clínicos relevantes.