O qEEG (eletroencefalograma quantitativo) permite que a atividade cerebral, antes invisível, seja visível e mensurável. Vai além da descrição dos sintomas para revelar suas possíveis causas ocultas.

Trata-se de uma tecnologia avançada que analisa a atividade elétrica do cérebro de forma precisa e objetiva. A partir do registro tradicional do EEG, captado por sensores no couro cabeludo, os dados são comparados a bancos de referência internacionais aprovados por órgãos reguladores como o FDA (EUA). Como esses padrões refletem a base neurofisiológica comum a todos os seres humanos, fatores culturais ou regionais não interferem na interpretação dos resultados.

Esse processo transforma o EEG em um verdadeiro mapa cerebral, capaz de revelar padrões de funcionamento associados a sintomas emocionais, cognitivos e comportamentais.

PARA QUE SERVE

O mapeamento cerebral é o ponto de partida para a criação de um plano terapêutico personalizado. Com ele, conseguimos identificar com precisão como seu cérebro está funcionando, revelando informações objetivas que não seriam acessíveis apenas por relatos subjetivos. 

A partir desse registro, observamos padrões cerebrais associados a quadros como ansiedade, TDAH, insônia, depressão, entre outros. É importante destacar que duas pessoas podem relatar a mesma dificuldade de atenção e, ainda assim, apresentar funcionamentos cerebrais completamente distintos. Nesse sentido, o qEEG ganha relevância justamente por ir além do diagnóstico clínico tradicional. Enquanto este se baseia apenas na descrição de comportamentos observáveis, o mapeamento cerebral revela a atividade neural que está por trás deles. Essa perspectiva amplia a compreensão dos quadros, permitindo distinguir origens diferentes para sintomas semelhantes e direcionar intervenções de forma muito mais precisa.

O objetivo é fundamentar o cuidado em evidências concretas e oferecer um caminho personalizado para avanços consistentes com o neurofeedback.

COMO É FEITO

O exame é  realizado em nossa clínica, um ambiente calmo e confortável. Utilizamos uma touca leve com sensores integrados que registram a atividade elétrica do cérebro a partir da superfície do couro cabeludo. Trata-se de um procedimento não invasivo e totalmente seguro onde o paciente permanece sentado e relaxado por alguns minutos. O único requisito para a realização do mapeamento é que o paciente consiga permanecer sentado e tranquilo por alguns minutos enquanto o procedimento é realizado.

A Gray Matters tem ampla experiência nesse processo, já tendo realizado milhares de mapeamentos em diferentes idades, desde crianças a partir de 1 ano até adultos em idade avançada.

NOSSO DIFERENCIAL

Com mais de 17 anos de atuação nos Estados Unidos, a Gray Matters agora está presente no Brasil, trazendo a mesma excelência clínica, precisão técnica e tecnologia de ponta que fizeram da nossa clínica uma referência internacional.

QUALIDADE

A coleta e a análise de dados de qEEG exigem precisão e experiência. Seguimos protocolos rigorosos em todas as etapas, desde a captação até a interpretação, para garantir registros fidedignos e confiáveis. Nossa equipe é formada por profissionais altamente capacitados, preparados para transformar dados complexos em informações claras e aplicáveis ao cuidado clínico.

TECNOLOGIA DE PONTA

Utilizamos equipamentos avançados e o recurso swLORETA, que permite mapear a atividade elétrica do cérebro em três dimensões, incluindo estruturas profundas. Essa tecnologia amplia significativamente a capacidade de compreender os mecanismos que sustentam os sintomas, oferecendo uma visão que vai além do diagnóstico tradicional e permite fundamentar intervenções mais precisas.

RECONHECIMENTO INTERNACIONAL

A metodologia e os relatórios da Gray Matters já foram aceitos e até solicitados como evidência técnica em processos judiciais nos Estados Unidos. Esse reconhecimento reflete a credibilidade científica e a seriedade do nosso trabalho, que agora está disponível também no Brasil, com o mesmo rigor e ética em cada etapa do cuidado.

APROFUNDANDO UM POUCO MAIS

O qEEG analisa a atividade elétrica do cérebro em diferentes ritmos, conhecidos como frequências cerebrais. Esses ritmos estão sempre presentes de forma simultânea, mas em proporções que variam conforme o estado em que nos encontramos. O que importa, portanto, não é a presença de uma frequência isolada, e sim o equilíbrio entre elas e a forma como se organizam em regiões específicas do cérebro.

As frequências cerebrais refletem estados de funcionamento:

• Delta (0,5 a 4 Hz) predomina no sono profundo e em processos de recuperação.

• Theta (4 a 8 Hz) se torna mais evidente em estados de sonolência, relaxamento profundo, imaginação e memória associativa.

• Alpha (8 a 12 Hz) aparece quando estamos em repouso vigilante, equilibrando calma e atenção.

• Beta (12 a 30 Hz) se destaca em momentos de alerta, foco e atividade mental.

• High beta ou gamma (>30 Hz) surge em estados de atenção intensa, processamento cognitivo acelerado ou sobrecarga.

Além das frequências, o qEEG também revela onde essas atividades acontecem. Para isso, utiliza as chamadas áreas de Brodmann, regiões do córtex identificadas por suas funções específicas, como linguagem, visão, memória, planejamento e controle motor. Ao integrar frequência e localização, o mapeamento oferece um retrato detalhado e objetivo do funcionamento neural, mostrando não apenas a intensidade da atividade elétrica, mas também sua distribuição e relevância clínica.