"Jack"

O universitário que conseguiu regular seu cérebro após anos sem motivação

Quadro clínico:

Dificuldades acadêmicas persistentes, baixa motivação, déficit de atenção e hiperatividade/impulsividade

Dificuldades acadêmicas persistentes, baixa motivação, déficit de atenção e hiperatividade/impulsividade

“Jack” foi diagnosticado com dislexia aos 7 anos e com TDAH aos 9. Desde cedo, relatava dificuldade em manter a concentração, envolvia-se em situações de indisciplina e precisou de apoio pedagógico individualizado ao longo da vida escolar. Apesar de avaliações que confirmavam sua capacidade intelectual, o desempenho acadêmico sempre esteve aquém do esperado.

Aos 19 anos, após concluir o ensino médio, Jack ingressou na faculdade, mas conseguiu permanecer apenas um semestre. Cancelou duas disciplinas e obteve baixo rendimento nas demais, o que o levou a interromper temporariamente os estudos.

O mapeamento cerebral refletiu suas queixas: a atividade no lobo frontal estava mais de três desvios-padrão abaixo do esperado. Esse achado ajudou a explicar a dificuldade em sustentar atenção, a necessidade de esforço intenso para tarefas acadêmicas e o desafio constante em manter motivação.

Jack iniciou o treinamento em neurofeedback, abordagem consolidada há décadas no tratamento do TDAH e respaldada por diversas pesquisas científicas. Após cerca de 60 sessões, apresentou melhora significativa na função frontal e relatou sentir-se mais capaz de organizar seus estudos. Motivado pelos resultados, retomou o projeto de voltar à faculdade, dessa vez com maior confiança e esperança em seu desempenho.

O nome utilizado neste estudo de caso é fictício e os relatos foram adaptados para preservar a confidencialidade do paciente, mantendo-se apenas os aspectos clínicos relevantes.

O nome utilizado neste estudo de caso é fictício e os relatos foram adaptados para preservar a confidencialidade do paciente, mantendo-se apenas os aspectos clínicos relevantes.