"Emily"

Quando o TDAH é na verdade um caso de ansiedade

Quadro clínico:

Dificuldade de atenção e ansiedade

Dificuldade de atenção e ansiedade

Na escola, os professores de “Emily” relatavam que ela tinha dificuldade para acompanhar as aulas e não conseguia concluir as tarefas de casa. Obteve o diagnóstico de TDAH pelo seu pediatra  e deu início ao tratamento medicamentoso. A mãe passou a desconfiar de que as medicações estavam trazendo pioras para o quadro da filha, levantando a possibilidade de que se tratasse, na verdade, de ansiedade.

Realizamos o mapeamento cerebral (qEEG) em duas condições distintas: uma com o uso da medicação e outra sem. A análise revelou um padrão de hiperexcitação no córtex cingulado, região profundamente envolvida no processamento emocional. Os resultados confirmaram que se tratava de ansiedade, e não de TDAH.

Observou-se que o funcionamento em rede estava mais desorganizado quando Emily usava a medicação, indicando que o tratamento não estava favorecendo seu equilíbrio.

Esse caso mostra como a avaliação objetiva pode ser decisiva para diferenciar diagnósticos e orientar escolhas mais seguras. Medir diretamente o impacto da medicação sobre o funcionamento cerebral oferece informações valiosas tanto para as famílias quanto para os profissionais responsáveis pela prescrição.

O nome utilizado neste estudo de caso é fictício e os relatos foram adaptados para preservar a confidencialidade do paciente, mantendo-se apenas os aspectos clínicos relevantes.

O nome utilizado neste estudo de caso é fictício e os relatos foram adaptados para preservar a confidencialidade do paciente, mantendo-se apenas os aspectos clínicos relevantes.