"Henry"

Diagnóstico equivocado de TDAH: mapeamento cerebral revela ansiedade como causa real

Quadro clínico:

Dificuldade de permanência escolar devido à ansiedade social acentuada, acompanhada de manifestações somáticas como dores no peito e perda de peso.

Dificuldade de permanência escolar devido à ansiedade social acentuada, acompanhada de manifestações somáticas como dores no peito e perda de peso.

Aos 10 anos, “Henry” foi inicialmente considerado um caso de TDAH. Seus professores relatavam que ele tinha dificuldade em permanecer sentado e se distraía facilmente, o que atrapalhava o andamento em  sala de aula. Também apresentava dificuldades sociais, o que preocupava tanto os educadores quanto os pais.

Após consultas com um neuropsicólogo e com seu pediatra, Henry recebeu diagnóstico de TDAH e iniciou tratamento com estimulantes. Nos meses seguintes, foram testadas diferentes medicações, mas todas trouxeram efeitos colaterais importantes, como mal-estar físico e piora dos sintomas emocionais. O caso foi interpretado como uma “reação paradoxal” à medicação.

Quando chegou à Gray Matters em fevereiro de 2022, Henry realizou um mapeamento cerebral (qEEG). Os resultados mostraram que seu cérebro funcionava em estado de ansiedade e hiperexcitação, e não em um padrão de TDAH. O suposto paradoxo diante da medicação se revelou, na realidade, fruto de um diagnóstico equivocado.

O nome utilizado neste estudo de caso é fictício e os relatos foram adaptados para preservar a confidencialidade do paciente, mantendo-se apenas os aspectos clínicos relevantes.

O nome utilizado neste estudo de caso é fictício e os relatos foram adaptados para preservar a confidencialidade do paciente, mantendo-se apenas os aspectos clínicos relevantes.